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Mecanismos de Defesa

Mecanismos de Defesa

São processos psíquicos inconscientes, entre o Id, o Ego e o Supere, um jogo de forças presente na mente. O Ego e o defensor de nossa personalidade, sendo responsável por acionar os mecanismos de defesa, para harmonizar os desejos do Id com a realidade do Superego. Ele vai adequar os instintos do indivíduo de acordo como ambiente ao qual ela vive. Buscando satisfazer suas necessidades sem ferir seus valores morais. Esta tensão psíquica entre o Id intrusivo, o Superego ameaçador, fazem com que nasce a ansiedade, que tem por função a de assinalar a existência de um perigo interno. Os mecanismos de defesa fazem com que seja restabelecido o compromisso de integração entre essas forças conflitantes.
O Id não e nada mais que o instinto nato do ser humano, seus desejos, vontades e pulsões primitivas.
O Superego faz o papel de conselheiro para o Ego, interagindo entre o indivíduo e a realidade representando os valores morais e culturais existentes no meio onde vive o indivíduo.
Os mecanismos de defesa se apresentam como:
Repressão: Vem para impedir que pensamentos dolorosos ou perigosos cheguem à consciência. É o principal mecanismo de defesa, do qual derivam os demais.
Projeção: Quando nos sentimos maus, ou quando um evento doloroso é de nossa responsabilidade, tendemos a projetá-lo no mundo externo, qual ao nosso ver assumirá as características daquilo que não podemos ver em nós. A paranoia é o extremo do funcionamento por mecanismos projetivos, pois a pessoa passa a ver todo mundo como perseguidor.
Deslocamento: Através dele, descarregamos sentimentos acumulados, em geral sentimentos agressivos, em pessoas ou objetos menos perigosos. Todos os sintomas psiconeuróticos acabam tendo a participação do deslocamento. Brigas familiares são provocadas por acontecimentos externos, quando descarregamos nossa energia atirando objetos ao chão ou quando descarregamos energia ao agredir outra pessoa.
Negação: é a tentativa de não aceitar na consciência algum fato que perturba o Ego. Tiram da percepção aspectos perigosos procurando negar fatos que perturbam.
Os adultos têm a tendência de fantasiar que certos acontecimentos não são, de fato, do jeito que são, ou que na verdade nunca aconteceram. Este voo de fantasia pode tomar várias formas, algumas das quais parecem absurdas ao observador objetivo.
Sublimação: A energia associada a impulsos e instintos socialmente e pessoalmente constrangedores é, na impossibilidade de realização destes, canalizada para atividades socialmente reconhecidas. A frustração de um relacionamento afetivo e sexual mal resolvido, por exemplo, é sublimado na paixão pela leitura ou pela arte.
Introjeção: estreitamente relacionada com a identificação, visa resolver alguma dificuldade emocional do indivíduo, ao tomar para a própria personalidade certas características.
Cisão: Divide o objeto entre o amor e o ódio, procurando convencer de que não vale a pena, não compensa, e deve ser evitado.
Racionalização: São os motivos lógicos e racionais encontrados em nossos pensamentos ou lembranças que usamos para afastar pensamentos ou lembranças as nos incomodam. Disfarçamos para afastar da nossa vivencia fatos que nos causam dor e sofrimento.
Formação Reativa: É a inversão do desejo, o oposto ao desejo recalcado, muitas vezes aquilo que causa sofrimento recebe uma reação contraria em nossos atos.
Identificação: Para a psicanalise o que aprendemos pela imitação está relacionada com a educação escolar, portanto identificamos valore e pessoas ao imita-las.
Regressão: Com a regressão, volta-se a níveis anteriores, e diante do primitivo não se apresenta solução, apenas regride e continua no inconsciente.
Isolamento: Este mecanismo representa os desejos permanentes, pensamentos, atitudes, comportamentos para não sofres.
“O ego do adulto, com sua força aumentada, continua a se defender contra perigos que não mais existem na realidade; na verdade, vê-se compelido a buscar na realidade as situações que possam servir como substituto aproximado ao perigo original, de modo a poder justificar, em relação àquelas, o fato de ele manter suas modalidades habituais de reação.
Assim, podemos facilmente entender como os mecanismos defensivos, por ocasionarem uma alienação cada vez mais ampla quanto ao mundo externo e um permanente enfraquecimento do ego, preparam o caminho para o desencadeamento da neurose e o incentivam. ”
S. Freud